A endometriose é uma doença crônica que atinge aproximadamente uma em cada dez mulheres no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Uma doença silenciosa e dolorosa, que causa severas inflamações sentidas pela paciente, onde muitos órgãos reprodutores podem ser afetados em vários órgãos, como ovários, trompas e regiões como a bexiga, o intestino, etc.
Segundo os estudos, a teoria mais habitual sobre a endometriose é caracterizada pela presença do endométrio fora do útero. A cavidade uterina é revestida pelo endométrio, um tecido afetado por hormônios, e renovado mensalmente no corpo durante o fluxo menstrual. Em algumas situações, as células do endométrio se direcionam para o sentido oposto atingindo a cavidade abdominal e pélvica, gerando a endometriose.
O endométrio, ao final do ciclo menstrual, é expelido naturalmente pela menstruação. No caso da endometriose isso não ocorre, gerando dores intensas.
Em alguns casos, é indicado uma intervenção cirúrgica para a remoção das lesões na cavidade uterina e demais órgãos afetados. Porém, em algumas situações o tratamento é baseado em terapia hormonal medicamentosa. Essa abordagem é possível amenizar os principais sintomas e há possibilidade da regressão da doença.
Como na maioria dos tratamentos hormonais, existem efeitos colaterais de curto e longo prazo.
A amenorreia, ausência da menstruação, pode ser notada em casos em que a paciente use agonistas do hormônio GnRH, quando o nível de estrogênio está abaixo do normal. Este tratamento impede a ovulação, desestimulando a produção de estrogênio causando a amenorreia.
Pode ocorrer o ganho de peso, num curto intervalo de tempo, devido as alterações hormonais durante o tratamento, retenção de líquidos e inflamações. É fundamental um acompanhamento nutricional e a realização de atividades físicas para evitar esse problema.
O tratamento com androgênios pode acarretar em hirsutismo, diminuição das mamas e alteração no timbre da voz, já que existe o aumento dos níveis de testosterona. A queda de cabelo e surgimento de acnes pode estar relacionado diretamente ao desiquilíbrio hormonal que o uso de androgênios provoca no organismo. A testosterona tem papel fundamental da diminuição dos focos de endometriose, porém pode causar esses efeitos colaterais na paciente.
O tratamento capilar é indispensável tanto para diminuir os impactos da queda dos cabelos como para dar mais força e nutrientes para os fios desde a raiz. Investir em produtos de alta tecnologia para auxiliar durante o tratamento, mantendo a saúde capilar, revitalizando o couro cabeludo e favorecendo o crescimento capilar, cessando a queda dos fios.
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Buscar amenizar os impactos dos sintomas e dos efeitos colaterais dos tratamentos é importante para se ter qualidade de vida. A integração do tratamento clínico com uma abordagem multidisciplinar é primordial.
Manter uma dieta rica em componentes de grupos alimentares anti-inflamatórios como, grãos, fibras, frutas e vegetais ricos em vitaminas, castanha e peixe. Esse fator pode ajudar na redução dos sintomas e efeitos colaterais durante o tratamento.
As atividades físicas regulares auxiliam na manutenção do peso e na liberação de endorfina, hormônio conhecido como um analgésico natural do organismo, que neutraliza a adrenalina e o cortisol, substâncias liberadas pelo estresse.
Acupuntura e acompanhamento psicológico são importantes aliados nesse processo. A acupuntura auxilia a produzir no organismo efeitos anti-inflamatórios, aliviando as dores e equilibrando o quadro emocional. As questões emocionais de tratamentos mais longos e que causam impactos físicos e psicológicos devem ser levadas a sério. Buscar equilíbrio é essencial para a sua saúde mental.