A Anvisa aprova novo remédio um novo medicamento para o tratamento de alopecia areata: Baricitinibe, de nome comercial Olumiant, produzido pela farmacêutica norte-americana Eli-Lilly.
A alopecia areata (AA) é uma desordem autoimune, na qual ocorre uma inflamação ao redor da raiz dos folículos capilares, causando a queda de cabelo. Uma patologia crônica que afeta cerca de 147 milhões de pessoas mundialmente, sendo 20% menores de 18 anos. Acomete desde crianças até pessoas mais velhas, porém é frequente em jovens adultos, homens e mulheres.
Ela atinge especificamente os folículos que sofrem um ataque das células de defesa do próprio organismo o que gera a interrupção do crescimento, quebra e desprendimento dos fios de cabelo. Em geral, a pessoa já nasce com predisposição a produzir anticorpos que agridem o próprio cabelo.
Uma das características principais da alopecia areata é a perda de cabelo parcial ou total, incluindo a queda de todos os pelos do corpo, como na barba, sobrancelha, cílios, pelos corporais.
É uma doença silenciosa que diagnóstico precoce e tratamento adequado é possível amenizar a atividade da doença, voltando a ter crescimento dos cabelos, mas a pessoa continua portadora da alopecia, sendo necessário um acompanhamento especializado e investimento em produtos adequados para revitalização do couro cabeludo.
O Olumiant é indicado para uso em adultos com a forma grave da doença, atuando no sistema imunológico, reforçando as defesas e bloqueando as vias inflamatórias. O fármaco já possui aprovação regulatória no Brasil para o tratamento de outras doenças, como dermatite atópica, artrite reumatoide e pacientes com covid-19 adultos.
Para o tratamento de alopecia areata (AA) teve aprovação mais recente, em outubro de 2023.
O baricitinibe é um inibidor da enzima Janus quinase (JAK), encontrada na membrana dos linfócitos, dentro do grupo dos receptores de moléculas inflamatórias. O mecanismo de ação do baricitinibe envolve o bloqueio seletivo e reversível das enzimas JAK1 e JAK2.
O novo medicamento é um imunomodulador, atuando no sistema imune do indivíduo, agindo na diminuição a ação de substancia ligada a ocorrência de reações inflamatórias no organismo, ou seja, ele é capaz de alterar a resposta imune do paciente para que ele não provoque a queda de cabelo.
Em estudo realizado na Unicamp, com 1.200 adultos com alopecia areata grave, em seis meses de tratamento, em 22% dos pacientes, 80% a área afetada do couro cabeludo foi recoberta.
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Faça uma avaliação com um especialista caso notar uma queda capilar fora do comum. Lembre-se: o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso para um tratamento capilar.